A expressão “de tirar o fôlego” é relacionada a situações positivas. Porém, no âmbito da saúde, ter falta de ar é um sintoma considerado altamente angustiante e assustador. A dispneia (termo médico que corresponde à falta de ar) é definida pela American Thoracic Society (ATS) como uma experiência de desconforto ao respirar que combina diferentes sensações, varia em intensidade e decorre da interação de fatores relacionados ao funcionamento do corpo e das emoções, além de situações ambientais e sociais.
Existem diversas causas possíveis para falta de ar:
- Infecções respiratórias, sendo as mais comuns são resfriados, gripes e pneumonias;
- Doenças pulmonares, como Asma, DPOC, Fibrose Pulmonar, Embolia pulmonar;
- Poluição – dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que todos os anos, no mundo inteiro, morrem 7 milhões de pessoas devido às partículas de ar poluído.
- Tabagismo – a exposição a componentes como o tabaco pode causar lesões pulmonares;
- Ansiedade, muitas vezes pode causar sensação de falta de ar;
- Falta de condicionamento físico ou sedentarismo, nesses casos, a inclusão de uma atividade física na rotina traz de volta o fôlego;
- Doenças cardiológicas, como Insuficiência cardíaca, Arritmias.
Devido às múltiplas causas, a avaliação da falta de ar é desafiadora e de acordo com avaliação se determinam quais as causas mais prováveis e qual a abordagem para a investigação e confirmação do diagnóstico.