Ao contrário dos cigarros comuns, que dependem da queima de tabaco, os eletrônicos usam uma descarga elétrica para vaporizar uma dose de nicotina (acompanhada, muitas vezes, por aromatizantes). Esses dispositivos estão se popularizando nos EUA, na Grã-Bretanha e no Japão. No entanto, como os cigarros eletrônicos são novos, as informações sobre suas consequências ainda são escassas.
A alegação de que poderiam trazer menos risco à saúde transmite a falsa sensação de segurança e pode induzir não fumantes a aderirem ao cigarro eletrônico. Nos EUA, a Food and Drug Administration já relata uma “epidemia” de dependência de cigarros eletrônicos entre adolescentes.
Resultados preliminares de uma pesquisa da faculdade de medicina da Universidade de Nova York indicaram que o cigarro eletrônico poderia aumentar o risco de danos ao coração, pulmões e bexiga. Porém, os resultados não são conclusivos, já que esse tipo de investigação pode levar alguns anos.
Da mesma forma, as evidências de que o uso do produto reduz os riscos para os fumantes ainda não estão claras e não há certeza dos benefícios e riscos da substituição do cigarro tradicional pelo uso de vaporizadores e ainda não existe comprovação de que esses dispositivos possam ser usados na cessação do tabagismo, de modo que esses produtos estão proibidos no Brasil desde 2009.