Dia 5 de setembro, Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística

A fibrose cística é uma enfermidade crônica, de origem genética, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. A fibrose cística atinge cerca de 70 mil pessoas em todo o mundo e é a doença genética grave mais comum da infância, que faz com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. O muco espesso leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.

Sintomas de Fibrose Cística:

  • Suor com sabor muito salgado;
  • Tosse persistente, muitas vezes com catarro;
  • Infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite;
  • Chiados no peito, ou falta de fôlego;
  • Baixo crescimento ou ganho de peso, apesar de bom apetite;
  • Fezes volumosas e gordurosas, e dificuldade no movimento intestinal (poucas idas ao banheiro);
  • Surgimento de pólipos nasais.

Diagnóstico:

Teste do Pezinho – Teste simples, realizado em recém-nascidos, com o objetivo de detectar precocemente doenças infecciosas, metabólicas e genéticas, entre elas a fibrose cística. O Teste do Pezinho não é um diagnóstico definitivo, mas indicador da presença do gene defeituoso. Em caso de resultado positivo, outros exames devem ser realizados para confirmação da doença.

Teste do Suor – Teste indolor, que mede a concentração de sódio (sal) e cloro no suor do indivíduo. Pode ser realizado em recém-nascidos a partir de 48 horas de vida e o tempo de coleta não é superior a 30 minutos.

Mesmo sendo uma doença que prejudica diversos sistemas do organismo, a maior parte das crianças tratadas pode apresentar vida escolar normal, sem restrição de atividades, e grande porcentagem delas poderá ter uma vida próximo do normal.