Com a mobilidade reduzida e a incerteza de quando a rotina voltará ao normal, pessoas têm relatado piora da ansiedade e mudanças no padrão de sono. São episódios de insônia, hipersonia, cochilos fora de hora, horários desregrados para dormir e acordar, microdespertares e até pesadelos.
As noites mal dormidas geram mais ansiedade, sintomas depressivos e desequilíbrio do corpo. O ciclo, que tende a ser um problema no contexto do coronavírus, pode e deve ser interrompido, ou pelo menos amenizado, com hábitos diários que privilegiem a saúde mental e organizem uma rotina de períodos de vigília e sono para que mente e corpo sigam funcionando bem.
Cuide da qualidade do seu sono:
- Cada um tem um ritmo. A duração ideal do sono varia conforme a idade e é importante manter uma rotina de vigília e sono, com horários regulares para acordar e dormir;
- Alimentação saudável e demais rotinas irão manter o equilíbrio do corpo e da mente;
- A duração do sono que te faz sentir bem não deve ser prolongada. Evite ficar muito tempo na cama;
- Evite cochilar durante o dia, isso pode atrapalhar sua noite de sono, além de diminuir sua produtividade nas funções do dia;
- Busque a luz do dia: mantenha-se em locais onde o sol incida na sua casa, especialmente pela manhã. A luz do dia melhora o humor e ajuda a sincronizar o ritmo biológico;
- Faça atividades físicas;
- Para diminuir o estresse, controle o volume de informações consumidas e as horas passadas em frente ao celular ou computador e nas redes sociais;
- Faça atividades prazerosas durante o confinamento, como ouvir música, assistir a filmes, arrumar e renovar ambientes da casa, cozinhar, etc;
- Afaste o negativismo e concentre-se nos problemas reais e que podem ser efetivamente resolvidos e não antecipe problemas.